"If you don't stand for something, you'll fall for anything." ("Aquele que não luta por nada, pode cair por qualquer coisa.")
By Wiseman from Sucker Punch
Sucker Punch conta a história de uma garota nos anos 50 que, depois da morte da mãe, acaba se vendo, junto com a irmã mais nova, nas mãos do padrasto cheio de más intenções, até que, em resultado de uma briga violenta, acaba sendo internada por seu desprezível padrasto em uma instituição manicomial. Lá, um dos enfermeiros arranja para que ela seja lobotomizada em 5 dias. A jovem, chamada apenas de Baby Doll, então fantasia um mundo paralelo, onde ela tem que obter 5 itens para escapar da instituição e de ser deflorada pelo malígno Blue Jones. Baby Doll conta com a ajuda de suas novas amigas, Sweet Pea, Rocket, Amber e Blondie para alcançar seu objetivo.
Fui ver Sucker Punch - Mundo Surreal nos cinemas acreditando neste filme. Por que? Porque chegaram até mim dizendo o quão decepcionante ele foi. Meses antes, vi o primeiro trailer em um dos sites que eu costumava ler diariamente, e achei muito viajado. Quando ele já estava em cartaz, fui ver outro filme e um dos trailers que passou anteriormente era de Sucker Punch. Na hora lembrei do "filme viajado" e gostei do que vi no novo trailer. Já na semana seguinte fui e adorei!
Tudo bem que Sucker Punch falha no final com uma tentativa de deixar uma moral da história escancarada, uma razão “filosófica” e bastante óbvia para justificar o que o cineasta realizou. Quem lia histórias infantis, sabe que moral da história é algo implícito e cabe ao leitor descobrir do que se trata.Porém, deixando o fracasso do final de lado, o filme tem muitos pontos positivos que nos dá motivos de sobra para deixar isso passar. Primeiramente, uma das suas características é que Sucker Punch se apresenta num estilo meio Inception (A Origem), no qual ilustra histórias dentro de histórias no inconsciente humano.
Apesar de parecer ser voltado para o público masculino, ele também consegue atingir as mulheres. Masculino por que? Bom, além de lindas mulheres trajando poucas roupas justíssimas e carregando armas gigantescas, o cenário traz dragões, samurais com metralhadoras, zumbis criados por máquinas, exoesqueletos de ataque, lutas de espadas e orcs. Quer mais o que para deixar um homem babando? Mas e o público feminino? Neste caso é direcionado para mulheres que se identificam e admiram mulheres fortes e determinadas protagonizando filmes. No meu caso é a união de tudo isso que acabou se tornando um ótimo filme para mim.
Gostei da ideia de usar o poder da imaginação para escapar dos problemas que a personagem encarava, foi genial. Tá certo que escapar da realidade nunca resolveu problemas de ninguém e nem vai resolver, sei disso, o que me refiro é usar esse poder para satisfazer um desejo meio que impossível. Alcançar a felicidade em algo tão longe de acontecer na vida real, que por outro lado, está ali, bem perto de você, na sua mente, basta usá-la.
Além disso, o filme ganha pontos extras na trilha sonora, que no todo casa muito bem com as cenas apresentadas. É bem como eu li por aí "a estrutura do roteiro pode ser entendida como um musical másculo, porque no lugar das cenas de cantoria e dança o que se tem é muita pancadaria". Não vou entrar em maiores detalhes, porque também vou fazer uma review desta trilha sonora para o blog olivia. in the lab.
Ah, só um recado para aqueles que saíram das salas de cinema dizendo que não gostou do filme por ele viajar demais. Cara, se no próprio título (no Brasil) já diz "mundo surreal", o que mais você esperava? Pff.
Fui ver Sucker Punch - Mundo Surreal nos cinemas acreditando neste filme. Por que? Porque chegaram até mim dizendo o quão decepcionante ele foi. Meses antes, vi o primeiro trailer em um dos sites que eu costumava ler diariamente, e achei muito viajado. Quando ele já estava em cartaz, fui ver outro filme e um dos trailers que passou anteriormente era de Sucker Punch. Na hora lembrei do "filme viajado" e gostei do que vi no novo trailer. Já na semana seguinte fui e adorei!
Tudo bem que Sucker Punch falha no final com uma tentativa de deixar uma moral da história escancarada, uma razão “filosófica” e bastante óbvia para justificar o que o cineasta realizou. Quem lia histórias infantis, sabe que moral da história é algo implícito e cabe ao leitor descobrir do que se trata.Porém, deixando o fracasso do final de lado, o filme tem muitos pontos positivos que nos dá motivos de sobra para deixar isso passar. Primeiramente, uma das suas características é que Sucker Punch se apresenta num estilo meio Inception (A Origem), no qual ilustra histórias dentro de histórias no inconsciente humano.
Apesar de parecer ser voltado para o público masculino, ele também consegue atingir as mulheres. Masculino por que? Bom, além de lindas mulheres trajando poucas roupas justíssimas e carregando armas gigantescas, o cenário traz dragões, samurais com metralhadoras, zumbis criados por máquinas, exoesqueletos de ataque, lutas de espadas e orcs. Quer mais o que para deixar um homem babando? Mas e o público feminino? Neste caso é direcionado para mulheres que se identificam e admiram mulheres fortes e determinadas protagonizando filmes. No meu caso é a união de tudo isso que acabou se tornando um ótimo filme para mim.
Gostei da ideia de usar o poder da imaginação para escapar dos problemas que a personagem encarava, foi genial. Tá certo que escapar da realidade nunca resolveu problemas de ninguém e nem vai resolver, sei disso, o que me refiro é usar esse poder para satisfazer um desejo meio que impossível. Alcançar a felicidade em algo tão longe de acontecer na vida real, que por outro lado, está ali, bem perto de você, na sua mente, basta usá-la.
Além disso, o filme ganha pontos extras na trilha sonora, que no todo casa muito bem com as cenas apresentadas. É bem como eu li por aí "a estrutura do roteiro pode ser entendida como um musical másculo, porque no lugar das cenas de cantoria e dança o que se tem é muita pancadaria". Não vou entrar em maiores detalhes, porque também vou fazer uma review desta trilha sonora para o blog olivia. in the lab.
Ah, só um recado para aqueles que saíram das salas de cinema dizendo que não gostou do filme por ele viajar demais. Cara, se no próprio título (no Brasil) já diz "mundo surreal", o que mais você esperava? Pff.
Feche os olhos. Abra a sua mente. Você não estará preparado.
5 comentários:
Eu ainda não engoli esse filme. Pretendo escrever uma crítica em breve, junto com a de Thor e Rio.
mulher lutando de cinta-liga...
Rapahel... vc foi mencionado "Porque chegaram até mim dizendo o quão decepcionante ele foi". xD
E. ... escrevi isso, mas na revisão final ficou de fora =P
Eu adorei o filme...e até concordo que no final deixa a moral a história, mas não tanto assim. Eu pelo menos consegui criar várias suposições com tudo que aconteceu durante o filme! rsrs Não é apenar pra sentar e relaxar...tem de viajar mesmooo!!!
Eu assisti pela segunda vez e percebi coisas que só dá pra perceber quando já se assistiu uma vez. Criei algumas teorias até... pretendo fazer outro post falando sobre isso. Aguarde! xD
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