sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sono dos justos


"O que mais impressionava os guardas nacionais e lhes fazia crer que o rei podia muito bem estar inocente era a profundeza e a calma do seu sono. Todos os dias depois do jantar, adormecia duas horas, no meio da família, entre os que entravam e saíam. Era o sono dum homem em perfeito estado de consciência, que se sente justo e de bem com Deus."
"História da Revolução Francesa" (Jules Michelet)

Sinto que dormi por uma semana. Hã? Ok, eu explico. Nessa semana voltei à normalidade de acordar diariamente às 6:30 devido o retorno das aulas. Nas férias, eu ia dormir lá pelas 3 da madrugada e acordava por volta do meio-dia. Tentei voltar a dormir mais cedo para acordar mais cedo também, mas não deu. Resultado: No domingo, consegui pregar os olhos quando o relógio já marcava 3 horas, ou seja, só dormi por 3 horas e meia. Fiquei pregada na segunda, mas não dormi de tarde. Fui lutando para não cochilar nas tardes por toda a semana, mas hoje, meu corpo não aguentou, e acabei dormindo das 13:30 às 19:20. Sem brincadeira.

O que deve ter auxiliado essa crise de sono, pode ter sido nossa primeira aula de hoje. O professor tem uma voz tão mansa, que parece ter o mesmo efeito da Maracugina na voz dele. Sei lá. Cochilei um pouco na aula, acho que por uns 5 minutos, até que despertei com meu amigo me perguntando coisas (que eu não entendi). Odeio dormir em aula, aliás, só dormi mesmo umas duas vezes durante todo o curso. O por quê? Eu falo dormindo. E se me perguntarem algo revelador e eu acabar respondendo? Tô ferrada! E é aí que eu recorro ao delicioso capuccino de cada dia. Eu simplesmente adóóóóro!!!

Alguém aí já teve o sono dos justos? Eu já. Alguém aí já tomou Maracugina? Eu não. Alguém aí fala dormindo? Eu falo. Alguém aí gosta de capuccino? Eu amo!

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